Tendo passado o fim de semana de 25 a 27 Março em Albufeira, almoçei na sexta-feira com a minha mulher e uns amigos no restaurante a Ruina.
Para além da vista deslumbrante que se desfruta durante uma refeição, no que considero um dos melhores restaurantes do Algarve e mesmo do País, nunca é de mais referir a frescura do peixe e a qualidade da confecção, e a extrema simpatia da D. Salomé e de todo o seu pessoal.
Também ao Hotel Brisa Sol e Pastelaria Riviera, os meus parabéns pela habitual simpatia e qualidade.
quarta-feira, 30 de março de 2011
A CHAGA
CHAMO A ATENÇÃO DOS MEUS AMIGOS PARA ESTE EXCELENTE ARTIGO
«Ninguém se lembra de ter visto, nos últimos anos, algumas figuras gradas de extracção socialista a chamarem a atenção do Governo de José Sócrates para as barbaridades que estavam a arrastar Portugal para o abismo e para a irresponsabilidade da governação. Deviam tê-lo feito pelo menos dia sim, dia não, mas não o fizeram. O país ia-se arruinando, os portugueses iam resvalando para o beco sem saída em que se encontram hoje, o Governo ia garantindo exactamente o contrário daquilo que se estava a passar e dando provas de uma incompetência e de uma desfaçatez absolutamente clamorosas, mas esses vultos tão veneráveis abstinham-se de fazer a crónica dessa morte anunciada, não se mostravam grandemente impressionados com ela e sobretudo não sentiam o imperativo patriótico de porem cá para fora, preto no branco, numa guinada veemente e irrespondível, o que bem lhes podia ter ido na alma e pelos vistos não ia assim tanto.
Devo dizer que não fiquei nada impressionado com os apelos recentes e vibrantes de algumas dessas egrégias personagens, em favor da manutenção do statu quo ante em nome do mesmo interesse nacional que as terá remetido ao mutismo mais prudente sempre que a governação socialista dava mais um passo em frente para estatelar Portugal.
Sou levado a concluir que foram sensíveis, não ao descalabro a que a governação socialista acabou por conduzir o país, mas ao desmoronamento do PS enquanto partido de governo. Não lhes faz impressão nenhuma que Portugal esteja na merda por causa dos socialistas. O que os impressiona deveras é que o PS se arrisque a ficar na merda por causa de tudo o que fez. E então, então sim, apressam-se a invocar alvoroçadamente o interesse nacional, secundados por todo o bicho careta lá do clube que se sinta vocacionado para dar o dito por não dito e o mal feito por não feito e também, está claro, para fazer sistematicamente dos outros parvos. Tal apelo surge todavia no ensejo menos adequado. Hoje, só faz sentido invocar o interesse nacional para esperar que o PS seja varrido impiedosamente de qualquer lugar de preponderância política e que a ignomínia da governação socialista fique bem à vista para a conveniente edificação das almas. Os responsáveis por tudo isto e os seus porta-vozes já se começaram a esfalfar, a acusar desvairadamente os outros de terem criado um impasse irremediável para Portugal, a passar uma sórdida esponja de silêncio e manipulação sobre o que foi a actuação dos Governos socialistas desde 1996 e, em especial, desde 2005, a fazer esquecer que é ao PS e ao seu Governo que se devem coisas tão sugestivamente picantes como a crise, o aumento delirante dos impostos, o aperto asfixiante do cinto, a subida incomportável do custo de vida, o desemprego sem esperança, o fim da dignidade nacional. Nessas virtuosas indignações da hipocrisia socialista, já se vê quanta gente do PS anda já por aí a desmultiplicar-se, na rádio, em blogues, um pouco por toda a parte e até aqui nos comentários aos artigos, a jogar na inversão e na distorção de todos os factos e de todos os princípios. Alguns ingénuos talvez deixem mesmo de se perguntar mas afinal que canalha é essa que se diz socialista, para sustentar o insustentável e defender o indefensável.
Sou levado a concluir que foram sensíveis, não ao descalabro a que a governação socialista acabou por conduzir o país, mas ao desmoronamento do PS enquanto partido de governo. Não lhes faz impressão nenhuma que Portugal esteja na merda por causa dos socialistas. O que os impressiona deveras é que o PS se arrisque a ficar na merda por causa de tudo o que fez. E então, então sim, apressam-se a invocar alvoroçadamente o interesse nacional, secundados por todo o bicho careta lá do clube que se sinta vocacionado para dar o dito por não dito e o mal feito por não feito e também, está claro, para fazer sistematicamente dos outros parvos. Tal apelo surge todavia no ensejo menos adequado. Hoje, só faz sentido invocar o interesse nacional para esperar que o PS seja varrido impiedosamente de qualquer lugar de preponderância política e que a ignomínia da governação socialista fique bem à vista para a conveniente edificação das almas. Os responsáveis por tudo isto e os seus porta-vozes já se começaram a esfalfar, a acusar desvairadamente os outros de terem criado um impasse irremediável para Portugal, a passar uma sórdida esponja de silêncio e manipulação sobre o que foi a actuação dos Governos socialistas desde 1996 e, em especial, desde 2005, a fazer esquecer que é ao PS e ao seu Governo que se devem coisas tão sugestivamente picantes como a crise, o aumento delirante dos impostos, o aperto asfixiante do cinto, a subida incomportável do custo de vida, o desemprego sem esperança, o fim da dignidade nacional. Nessas virtuosas indignações da hipocrisia socialista, já se vê quanta gente do PS anda já por aí a desmultiplicar-se, na rádio, em blogues, um pouco por toda a parte e até aqui nos comentários aos artigos, a jogar na inversão e na distorção de todos os factos e de todos os princípios. Alguns ingénuos talvez deixem mesmo de se perguntar mas afinal que canalha é essa que se diz socialista, para sustentar o insustentável e defender o indefensável.
Já toda a gente percebeu que o país só sai desta se tiver uma verdadeira "ditadura da maioria", expressão que, como é sabido, causava calafrios democráticos ao dr. Soares. Amanhã, se nessa maioria entrasse o macabro PS que ele ajudou a fundar, tal conceito ficaria, apesar de tudo, esquecido entre as brumas da memória. E se, como é de esperar e de desejar, o PS for reduzido a cisco em eleições, não nos admiremos por assistirmos em breve à recuperação grandiloquente do chavão.
Já se percebeu que a Europa o que quer é que Portugal não faça mais ondas e volte a ser o bom aluno que os próceres socialistas escarneciam tão displicentemente. Deve recordar-se ao dr. Sampaio que, no estado de porcaria pantanosa a que isto chegou e que ele não denunciou a tempo, hélas!, afinal não há muito mais vida para além do orçamento. E mesmo a pouca que houver se vai pagar muito caro.
Eu, cá por mim, com a queda desta gente execrável, só posso exclamar: - Aleluia!»
terça-feira, 29 de março de 2011
ANA GOMES, GRÉCIA, FMI
A eurodeputada Ana Gomes, falando hoje na Antena 1, dizia de Atenas o seguinte:
O seu grupo político no Parlamento Europeu estava na Grécia para se inteirar da situação naquele país e mostrar a sua solidariedade ao povo grego na dificil situação que o mesmo atravessa.
Que desde a entrada do Fundo Europeu de Estabilidade / FMI há um ano naquele país a situação estava hoje pior que antes, com o desemprego a continuar a subir, a carga fiscal a aumentar, as pensões e os ordenados a diminuir, e a economia em recessão cada vez maior.
Que a Europa demorou muito na ajuda, que as receitas do FMI castigam o povo grego, que estas intervenções não são solução.
Que não há solidariedade dos restantes países, que Portugal diz que não é a Grécia, a Espanha que não é Portugal e por aí fora.
Mas pergunto eu. E antes da entrda do FEE/FMI na Grécia o que se passava? Porque chegou a Grécia, tal como Portugal, Espanha, Irlanda a esta situação?
Porque os governos destes países, (por acaso da mesma familia política - socialistas - da Dra. Ana Gomes) cuja economia já não crescia há muito tempo, gastaram o que tinham e o que não tinham, aumentaram enormemente o seu endividamento, mascararam as contas públicas, não executaram reformas estruturais importantes, engordaram o estado, os seus bancos centrais não exerceram convenientemente o seu papel de supervisão sobre o sector financeiro, deixaram grassar a corrupção, enfim, foram de uma total incompetência na sua governação.
E agora são, na opinião da senhora eurodeputada, as vítimas do FMI e das suas políticas sem sensibilidade social.
Ora tivessem feito o seu trabalho de casa, tivessem sido competentes na governação, tivessem o interesse nacional como primeira preocupação, e a crise internacional não teria o efeito que teve nos mesmos.
Agora não vale a pena atirar as culpas para instâncias como o FMI, pois estas só são chamadas como última tábua de salvação por aqueles que não souberam gerir a sua casa.
E quem empresta o dinheiro é que determina as condições de reeembolso.
Sra. Dra. Ana Gomes, se tem que lamentar alguma coisa, lamente o facto da Grécia, Portugal e Espanha terem tido os governos que tiveram durante os últimos anos, que por acaso eram todos da sua família política.
Mas sobre isso não a ouço dizer nada. Parece que estava tudo bem, e os malandros do FMI é que trouxeram todas as desgraças.
O seu grupo político no Parlamento Europeu estava na Grécia para se inteirar da situação naquele país e mostrar a sua solidariedade ao povo grego na dificil situação que o mesmo atravessa.
Que desde a entrada do Fundo Europeu de Estabilidade / FMI há um ano naquele país a situação estava hoje pior que antes, com o desemprego a continuar a subir, a carga fiscal a aumentar, as pensões e os ordenados a diminuir, e a economia em recessão cada vez maior.
Que a Europa demorou muito na ajuda, que as receitas do FMI castigam o povo grego, que estas intervenções não são solução.
Que não há solidariedade dos restantes países, que Portugal diz que não é a Grécia, a Espanha que não é Portugal e por aí fora.
Mas pergunto eu. E antes da entrda do FEE/FMI na Grécia o que se passava? Porque chegou a Grécia, tal como Portugal, Espanha, Irlanda a esta situação?
Porque os governos destes países, (por acaso da mesma familia política - socialistas - da Dra. Ana Gomes) cuja economia já não crescia há muito tempo, gastaram o que tinham e o que não tinham, aumentaram enormemente o seu endividamento, mascararam as contas públicas, não executaram reformas estruturais importantes, engordaram o estado, os seus bancos centrais não exerceram convenientemente o seu papel de supervisão sobre o sector financeiro, deixaram grassar a corrupção, enfim, foram de uma total incompetência na sua governação.
E agora são, na opinião da senhora eurodeputada, as vítimas do FMI e das suas políticas sem sensibilidade social.
Ora tivessem feito o seu trabalho de casa, tivessem sido competentes na governação, tivessem o interesse nacional como primeira preocupação, e a crise internacional não teria o efeito que teve nos mesmos.
Agora não vale a pena atirar as culpas para instâncias como o FMI, pois estas só são chamadas como última tábua de salvação por aqueles que não souberam gerir a sua casa.
E quem empresta o dinheiro é que determina as condições de reeembolso.
Sra. Dra. Ana Gomes, se tem que lamentar alguma coisa, lamente o facto da Grécia, Portugal e Espanha terem tido os governos que tiveram durante os últimos anos, que por acaso eram todos da sua família política.
Mas sobre isso não a ouço dizer nada. Parece que estava tudo bem, e os malandros do FMI é que trouxeram todas as desgraças.
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