sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Concelho Económico e Social

Alguém sabe para que serve o CES.
É mais uma estrutura que custa dinheiro ao Estado e não serve para nada.
Os menbros do CES falam muito, criticam as opções do Governo, mas depois assinam todos por baixo a aprovação daquilo de que discordam.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O LIDER DA OPOSIÇÃO

Antonio José Seguro apareceu agora com um novo slogan " Austeridade Inteligente"
Expliquem-me lá isso como seu eu fosse mesmo burro!!!!
Já agora, qundo o PS negociou com a troika a redução do défice orçamental de 2012 para 4,5%, como é que iam fazer isso? Qual era o orçamento que iam apresentar? Com inteligência???

LÍBIA

Não tenho nem nunca tive qualquer admiração por nenhum ditador, muito menos por Kadhafi.
No entanto, ao ver as imagens da sua captura e morte, não pude deixar de ficar chocado com a selvajaria daquela multidão.
A tão apregoada libertação do povo líbio  rumo à  democracia, tão apregoada pela comunicação social e pela eurodeputada Ana Gomes, rege-se por estes valores?
Já agora, não me lembro de ouvir a Dra. Ana Gomes falar na ditadura líbia, nos tempos em que Kadhafi era recebido por José Socrates como um amigo de Portugal !!!!

CAVACO SILVA

O Presidente Cavaco Silva está muito preocupado com o Orçamento para 2012, e com os cortes nos subsidios de Natal e férias dos funcionários públicos.
É pena que nos últimos 6 anos de governo socialista, tenha deixado grassar a irresponsabilidade que nos conduziu à actual situação.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

ANA GOMES

É por causa de gente desta, que depois de 30 anos a votar PS, enquanto se mantiver esta classe dirigente no Partido Socialista, o mesmo não contará com o meu voto.

terça-feira, 7 de junho de 2011

AGORA JÁ PODEM FALAR

Ainda ontem eu falava aqui deles e já começam a aparecer....
Ontem o Dr. Luis Amado dizia que o País precisa de um choque liberal..... então não diziam que era o PSD, que com o seu liberalismo ia por em causa e acabar com o Estado Social, do qual o PS era o grande paladino?

segunda-feira, 6 de junho de 2011

PORTUGAL NÃO PRECISA DELES

Portugal não precisa daqueles que quando estão no poder, na mó de cima, são arrogantes, prepotentes, mentirosos, incapazes de assumir os erros, que arranjam desculpas e culpados para os seus erros, que se preocupam mais consigo e menos com o País, quando ninguém os obrigou a vir para a política....
Mas quando perdem, e estão na mó de baixo, fogem, escondem-se, e nem sequer assumem os cargos para que foram eleitos.

Mas Portugal também não precisa daqueles que se calaram durante anos, os Yes Men que nunca tiveram coragem de criticar o chefe,  mas que agora muitos deles serão os primeiros a aparecer indignados, com o rumo que o País e o partido levaram.

RESCALDO DAS ELEIÇÕES

Parabéns às empresas de Sondagens.
Conseguiram acertar no resultado no fim do jogo.
Em relação às previsões de 2 dias antes, erraram só por 100% no que respeita á diferença entre PS e PSD.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

RESIDÊNCIA OFICIAL DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Parece que nos últimos tempos a residência oficial do Presidente da República é  no FaceBook

RAID TT LOUSÃ - ESTRELA

Espectacular o Raid Todo o Terreno Lousã / Estrela organizado pelo Clube Lande Rover Portugal.
Mais de 120 Km fora de estrada com paisagens verdadeiramente espectaculares.
Um fim de semana apaixonante, com uma passagem pela aldeia do Piodão, e que fianlizou com um espectacular almoço no "Albertino", no Folgosinho.

















Muito bom o AVMAP Geosat 4x4 OffRoad para navegação em Todo-o-Terreno.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

RELATÓRIO ANUAL - BANCO DE PORTUGAL

O relatório anual do Banco de Portugal apresentado ontem, arrasa a governação solcialista nos últimos dois anos, no que respeita à economia e finanças, e confirma que se o pedido de ajuda externa tivesse sido feito mais cedo, as condições do empréstimo teriam sido mais favoráveis.
Os problemas do País, como se sabia, não advêm do chumbo do PEC IV nem da queda do Governo.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

terça-feira, 19 de abril de 2011

PARA LER E MEDITAR

(Artigo de Álvaro Santos Pereira no seu novo livro)

OS VERDADEIROS FACTOS DA CAMPANHA

Nos últimos dias, a "campanha" eleitoral tem sido constituida por um rol de "factos" que só servem para distrair os(as) portugueses(as) daquilo que realmente é essencial. E o que é essencial são os factos. E os factos são indesmentíveis. Não há argumentos que resistam aos arrasadores factos que este governos nos lega. E para quem não sabe, e como demonstro no meu novo livro, os factos que realmente interessam são os seguintes:
1) Na última década, Portugal teve o pior crescimento económico dos últimos 90 anos

2) Temos a pior dívida pública (em % do PIB) dos últimos 160 anos. A dívida pública este ano vai rondar os 100% do PIB

3) Esta dívida pública histórica não inclui as dívidas das empresas públicas (mais 25% do PIB nacional)

4) Esta dívida pública sem precedentes não inclui os 60 mil milhões de euros das PPPs (35% do PIB adicionais), que foram utilizadas pelos nosso governantes para fazer obra (auto-estradas, hospitais, etc.) enquanto se adiava o seu pagamento para os próximos governos e as gerações futuras. As escolas também foram construídas a crédito.

5) Temos a pior taxa de desemprego dos últimos 90 anos (desde que há registos). Em 2005, a taxa de desemprego era de 6,6%. Em 2011, a taxa de desemprego chegou aos 11,1% e continua a aumentar. 

6) Temos 620 mil desempregados, dos quais mais de 300 mil estão desempregados há mais de 12 meses

7) Temos a maior dívida externa dos últimos 120 anos. 
8) A nossa dívida externa bruta é quase 8 vezes maior do que as nossas exportações

9) Estamos no top 10 dos países mais endividados do mundo em praticamente todos os indicadores possíveis

10) A nossa dívida externa bruta em 1995 era inferior a 40% do PIB. Hoje é de 230% do PIB

11) A nossa dívida externa líquida em 1995 era de 10% do PIB. Hoje é de quase 110% do PIB

12) As dívidas das famílias são cerca de 100% do PIB e 135% do rendimento disponível

13) As dívidas das empresas são equivalente a 150% do PIB

14) Cerca de 50% de todo endividamento nacional deve-se, directa ou indirectamente, ao nosso Estado

15) Temos a segunda maior vaga de emigração dos últimos 160 anos

16) Temos a segunda maior fuga de cérebros de toda a OCDE

17) Temos a pior taxa de poupança dos últimos 50 anos

18) Nos últimos 10 anos, tivemos défices da balança corrente que rondaram entre os 8% e os 10% do PIB

19) Há 1,6 milhões de casos pendentes nos tribunais civis. Em 1995, havia 630 mil. Portugal é ainda um dos países que mais gasta com os tribunais por habitante na Europa

20) Temos a terceira pior taxa de abandono escolar de toda a OCDE (só melhor do que o México e a Turquia)

21) Temos um Estado desproporcionado para o nosso país, um Estado cujo peso já ultrapassa os 50% do PIB 

22) As entidades e organismos públicos contam-se aos milhares. Há 349 Institutos Públicos, 87 Direcções Regionais, 68 Direcções-Gerais, 25 Estruturas de Missões, 100 Estruturas Atípicas, 10 Entidades Administrativas Independentes, 2 Forças de Segurança, 8 entidades e sub-entidades das Forças Armadas, 3 Entidades Empresariais regionais, 6 Gabinetes, 1 Gabinete do Primeiro Ministro, 16 Gabinetes de Ministros, 38 Gabinetes de Secretários de Estado, 15 Gabinetes dos Secretários Regionais, 2 Gabinetes do Presidente Regional, 2 Gabinetes da Vice-Presidência dos Governos Regionais, 18 Governos Civis, 2 Áreas Metropolitanas, 9 Inspecções Regionais, 16 Inspecções-Gerais, 31 Órgãos Consultivos, 350 Órgãos Independentes (tribunais e afins), 17 Secretarias-Gerais, 17 Serviços de Apoio, 2 Gabinetes dos Representantes da República nas regiões autónomas, e ainda 308 Câmaras Municipais, 4260 Juntas de Freguesias. Há ainda as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, e as Comunidades Inter-Municipais.

22) Nos últimos anos, nada foi feito para cortar neste Estado omnipresente e despesista, embora já se cortaram salários, já se subiram impostos, já se reduziram pensões e já se impuseram vários pacotes de austeridade aos portugueses. O Estado tem ficado imune à austeridade

Isto não é política. São factos. Factos que andámos a negar durante anos até chegarmos a esta lamentável situação. Ora, se tomarmos em linha de conta estes factos, interessa perguntar: como é que foi possível chegar a esta situação? O que é que aconteceu entre 1995 e 2011 para termos passado termos de "bom aluno" da UE a um exemplo que toda a gente quer evitar? O que é que ocorreu entre 1995 e 2011 para termos transformado tanto o nosso país? Quem conduziu o país quase à insolvência? Quem nada fez para contrariar o excessivo endividamento do país? Quem contribuiu de sobremaneira para o mesmo endividamento com obras públicas de rentabilidade muito duvidosa? Quem fomentou o endividamento com um despesismo atroz? Quem tentou (e tenta) encobrir a triste realidade económica do país com manobras de propaganda e com manipulações de factos? As respostas a questas questões são fáceis de dar, ou, pelo menos, deviam ser. Só não vê quem não quer mesmo ver.
A verdade é que estes factos são obviamente arrasadores e indesmentíveis. Factos irrefutáveis. Factos que, por isso, deviam ser repetidos até à exaustão até que todos nós nos consciencializássemos da gravidade da situação actual. Estes é que deviam ser os verdadeiros factos da campanha eleitoral. As distracções dos últimos dias só servem para desviar as atenções daquilo que é realmente importante.

terça-feira, 12 de abril de 2011

COMPLETAMENTE DE ACORDO

Texto do Prof. Medina Carreira 

Foi pedido o resgate 
Bom, dado o que está em causa é tão só o futuro dos nossos filhos e a própria sobrevivência da democracia em Portugal, não me parece exagerado perder algum tempo a desmontar a máquina de propaganda dos bandidos que se apoderaram do nosso país.
Já sei que alguns de vós estão fartos de ouvir falar disto e não querem saber, que sou deprimente, etc, mas é importante perceberem que o que nos vai acontecer é, sobretudo, nossa responsabilidade porque não quisemos saber durante demasiado tempo e agora estamos com um pé dentro do abismo e já não há possibilidade de escapar.
Estou convencido que aquilo a que assistimos nos últimos dias é uma verdadeira operação militar e um crime contra a pátria (mais um). Como sabem há muito que ando nos mercados (quantos dos analistas que dizem disparates nas TVs alguma vez estiveram nos ditos mercados?) e acompanho com especial preocupação (o meu Pai diria obsessão) a situação portuguesa há vários anos.
Algumas verdades inconvenientes não batem certo com a "narrativa" socialista há muito preparada e agora posta em marcha pela comunicação social como uma verdadeira operação de PsyOps, montada pelo círculo íntimo do bandido e executada pelos jornalistas e comentadores "amigos" e dependentes das prebendas do poder (quase todos infelizmente, dado o estado do "jornalismo" que temos).
Ora acredito que o plano de operações desta gente não deve andar muito longe disto:
  1. Narrativa:  Se Portugal aprovasse o PEC IV não haveria nenhum resgate.
Verdade: Portugal já está ligado à máquina há mais de 1 ano (O BCE todos os dias salva a banca nacional de ter que fechar as portas dando-lhe liquidez e compra obrigações Portuguesas que mais ninguém quer - senão já teríamos taxas de juro nos 20% ou mais).
Ora esta situação não se podia continuar a arrastar, como é óbvio.
Portugal tem que fazer o roll-over de muitos milhares de milhões em dívida já daqui a umas semanas só para poder pagar salários! Sócrates sabe perfeitamente que isso é impossível e que estávamos no fim da corda. 
O resto é calculismo político e teatro, como sempre fez.  
  1. Narrativa: Sócrates estava a defender Portugal e com ele não entrava cá o FMI.
Verdade: Portugal é que tem de se defender deste criminoso louco que levou o país para a ruína (há muito antecipada como todos sabem). A diabolização do FMI é mais uma táctica dos spin doctors de Sócrates.
O FMI fará sempre parte de qualquer resgate, seja o do mecanismo do EFSF (que é o que está em vigor e foi usado pela Irlanda e pela Grécia), seja o do ESM (que está ainda em discussão entre os 27 e não se sabe quando, nem se, nem como irá ser aprovado).  
  1. Narrativa: Estava tudo a correr tão bem e Portugal estava fora de perigo mas vieram estes "irresponsáveis" estragar tudo. Verdade: Perguntem aos contabilistas do BCE e da Comissão que cá estiveram a ver as contas quanto é que é o real buraco nas contas do Estado e vão cair para o lado (a seu tempo isto tudo se saberá).
Alguém sinceramente fica surpreendido por descobrir que as finanças públicas estão todas marteladas e que os papéis que os socráticos enviam para Bruxelas para mostrar que são bons alunos não têm credibilidade nenhuma? E acham que lá em Bruxelas são todos parvos e não começam a desconfiar de tanto oásis em Portugal?
Recordo que uma das razões pela qual a Grécia não contou com muita solidariedade alemã foi por ter martelado as contas sistematicamente, minando toda a confiança.
Acham que a Goldman Sachs só fez swaps contabilísticos com Atenas?
E todos sabemos que o Eng.º relativo é um tipo rigoroso, estudioso e duma ética e honestidade à prova de bala, certo?
  1. Narrativa: Os mercados castigaram Portugal devido à crise política desencadeada pela oposição. Agora, com muita pena do incansável patriota Sócrates, vem aí o resgate que seria desnecessário.
Verdade: É óbvio que os mercados não gostaram de ver o PEC chumbado (e que não tinha que ser votado, muito menos agora, mas isso leva-nos a outro ponto), mas o que eles querem saber é se a oposição vai ou não cumprir as metas acordadas à socapa por Sócrates em Bruxelas (deliberadamente feito como se fosse uma operação secreta porque esse aspecto era peça essencial da sua encenação).
E já todos cá dentro e lá fora sabem que o PSD e CDS vão viabilizar as medidas de austeridade e muito mais.
É impressionante como a máquina do governo conseguiu passar a mensagem lá para fora que a oposição não aceitava mais austeridade.
Essa desinformação deliberada é que prejudica o país lá fora porque cria inquietação artificial sobre as metas da austeridade. Mesmo assim os mercados não tiveram nenhuma reacção intempestiva porque o que os preocupa é apenas as metas.
Mais nada.
O resto é folclore para consumo interno.
E, tal como a queda do governo e o resgate iminente não foram surpresa para mim, também não o foram para os mercados, que já contavam com isto há muito (basta ver um gráfico dos CDS sobre Portugal nos últimos 2 anos, e especialmente nos últimos meses).
Porque é que os media não dizem que a bolsa lisboeta subiu mais de 1% no dia a seguir à queda?
Simples, porque não convém para a narrativa que querem vender ao nosso povo facilmente manipulável (julgam eles depois de 6 anos a fazê-lo impunemente).  
Bom, há sempre mais pontos da narrativa para desmascarar mas não sei se isto é útil para alguém ou se é já óbvio para todos.
E como é 5ª feira e estou a ficar irritado só a escrever sobre este assunto termino por aqui.
Se quiserem que eu vá escrevendo mais digam, porque isto dá muito trabalho.

Henrique Medina Carreira.

** Caro Doutor
      Por mim, desejo que nunca deixe de escrever.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

AJUDA EXTERNA

"O pior cego é o que não quer ver"
O pedido de ajuda externa só peca por tardio.
Se tivesse sido efectuado há um ano atrás, estariamos em muito melhor posição para a negociar.
Agora teremos de aceitar tudo o que nos impuserem.
Resultado da incompetência deste governo, e do PSD pela viabilização dos PEC's anteriores.

Entrevista Sic Noticias

Não posso deixar de referir a excelente entrevista de ontem na Sic Noticias ao presidente do Grupo Jerónimo Martins, Alexendre Soares dos Santos.
É pena que não tenha sido vista por todos os portugueses.

quarta-feira, 30 de março de 2011

A RUINA e O BRISA SOL

Tendo passado o fim de semana de 25 a 27 Março em Albufeira, almoçei na sexta-feira com a minha mulher e uns amigos no restaurante a Ruina.
Para além da vista deslumbrante  que se desfruta durante uma refeição,  no que considero um dos melhores restaurantes do Algarve e mesmo do País, nunca é de mais referir a frescura do peixe e a qualidade da confecção,  e a extrema simpatia da D. Salomé e de todo o seu pessoal.

Também ao Hotel Brisa Sol e Pastelaria Riviera, os meus parabéns pela habitual simpatia e qualidade.

A CHAGA

CHAMO A ATENÇÃO DOS MEUS AMIGOS PARA ESTE EXCELENTE ARTIGO

Do  Dr. Vasco Graça Moura que aqui transcrevo na integra.
«Ninguém se lembra de ter visto, nos últimos anos, algumas figuras gradas de extracção socialista a chamarem a atenção do Governo de José Sócrates para as barbaridades que estavam a arrastar Portugal para o abismo e para a irresponsabilidade da governação. Deviam tê-lo feito pelo menos dia sim, dia não, mas não o fizeram. O país ia-se arruinando, os portugueses iam resvalando para o beco sem saída em que se encontram hoje, o Governo ia garantindo exactamente o contrário daquilo que se estava a passar e dando provas de uma incompetência e de uma desfaçatez absolutamente clamorosas, mas esses vultos tão veneráveis abstinham-se de fazer a crónica dessa morte anunciada, não se mostravam grandemente impressionados com ela e sobretudo não sentiam o imperativo patriótico de porem cá para fora, preto no branco, numa guinada veemente e irrespondível, o que bem lhes podia ter ido na alma e pelos vistos não ia assim tanto.
Devo dizer que não fiquei nada impressionado com os apelos recentes e vibrantes de algumas dessas egrégias personagens, em favor da manutenção do statu quo ante em nome do mesmo interesse nacional que as terá remetido ao mutismo mais prudente sempre que a governação socialista dava mais um passo em frente para estatelar Portugal.
Sou levado a concluir que foram sensíveis, não ao descalabro a que a governação socialista acabou por conduzir o país, mas ao desmoronamento do PS enquanto partido de governo. Não lhes faz impressão nenhuma que Portugal esteja na merda por causa dos socialistas. O que os impressiona deveras é que o PS se arrisque a ficar na merda por causa de tudo o que fez. E então, então sim, apressam-se a invocar alvoroçadamente o interesse nacional, secundados por todo o bicho careta lá do clube que se sinta vocacionado para dar o dito por não dito e o mal feito por não feito e também, está claro, para fazer sistematicamente dos outros parvos. Tal apelo surge todavia no ensejo menos adequado. Hoje, só faz sentido invocar o interesse nacional para esperar que o PS seja varrido impiedosamente de qualquer lugar de preponderância política e que a ignomínia da governação socialista fique bem à vista para a conveniente edificação das almas. Os responsáveis por tudo isto e os seus porta-vozes já se começaram a esfalfar, a acusar desvairadamente os outros de terem criado um impasse irremediável para Portugal, a passar uma sórdida esponja de silêncio e manipulação sobre o que foi a actuação dos Governos socialistas desde 1996 e, em especial, desde 2005, a fazer esquecer que é ao PS e ao seu Governo que se devem coisas tão sugestivamente picantes como a crise, o aumento delirante dos impostos, o aperto asfixiante do cinto, a subida incomportável do custo de vida, o desemprego sem esperança, o fim da dignidade nacional. Nessas virtuosas indignações da hipocrisia socialista, já se vê quanta gente do PS anda já por aí a desmultiplicar-se, na rádio, em blogues, um pouco por toda a parte e até aqui nos comentários aos artigos, a jogar na inversão e na distorção de todos os factos e de todos os princípios. Alguns ingénuos talvez deixem mesmo de se perguntar mas afinal que canalha é essa que se diz socialista, para sustentar o insustentável e defender o indefensável.

Já toda a gente percebeu que o país só sai desta se tiver uma verdadeira "ditadura da maioria", expressão que, como é sabido, causava calafrios democráticos ao dr. Soares. Amanhã, se nessa maioria entrasse o macabro PS que ele ajudou a fundar, tal conceito ficaria, apesar de tudo, esquecido entre as brumas da memória. E se, como é de esperar e de desejar, o PS for reduzido a cisco em eleições, não nos admiremos por assistirmos em breve à recuperação grandiloquente do chavão.

Já se percebeu que a Europa o que quer é que Portugal não faça mais ondas e volte a ser o bom aluno que os próceres socialistas escarneciam tão displicentemente. Deve recordar-se ao dr. Sampaio que, no estado de porcaria pantanosa a que isto chegou e que ele não denunciou a tempo, hélas!, afinal não há muito mais vida para além do orçamento. E mesmo a pouca que houver se vai pagar muito caro.

Eu, cá por mim, com a queda desta gente execrável, só posso exclamar: - Aleluia!»

terça-feira, 29 de março de 2011

ANA GOMES, GRÉCIA, FMI

A eurodeputada Ana Gomes, falando hoje na Antena 1, dizia de Atenas o seguinte:
O seu grupo político no Parlamento Europeu estava na Grécia para se inteirar da situação naquele país e mostrar a sua solidariedade ao povo grego na dificil situação que o mesmo atravessa.
Que desde a entrada do Fundo Europeu de Estabilidade / FMI há um ano naquele país a situação estava hoje pior que antes, com o desemprego a continuar a subir, a carga fiscal a aumentar, as pensões e os ordenados a diminuir, e a economia em recessão cada vez maior.
Que a Europa demorou muito na ajuda, que as receitas do FMI castigam o povo grego, que estas intervenções não são solução.
Que não há solidariedade dos restantes países, que Portugal diz que não é a Grécia, a Espanha que não é Portugal e por aí fora.
Mas pergunto eu. E antes da entrda do FEE/FMI na Grécia o que se passava? Porque chegou a Grécia, tal como Portugal, Espanha, Irlanda a esta situação?
Porque os governos destes países, (por acaso da mesma familia política - socialistas - da Dra. Ana Gomes) cuja economia já não crescia há muito tempo, gastaram o que tinham e o que não tinham, aumentaram enormemente o seu endividamento, mascararam as contas públicas, não executaram reformas estruturais importantes, engordaram o estado, os seus bancos centrais não exerceram convenientemente o seu papel de supervisão sobre o sector financeiro, deixaram grassar a corrupção, enfim, foram de uma total incompetência na sua governação.
E agora são, na opinião da senhora eurodeputada, as vítimas do FMI e das suas políticas sem sensibilidade social.
Ora tivessem feito o seu  trabalho de casa, tivessem sido competentes na governação, tivessem o interesse nacional como primeira preocupação, e a crise internacional não teria o efeito que teve nos mesmos.
Agora não vale a pena atirar as culpas para instâncias como o FMI, pois estas só são chamadas como última tábua de salvação por aqueles que não souberam gerir a sua casa.
E quem empresta o dinheiro é que determina as condições de reeembolso.
Sra. Dra. Ana Gomes, se tem que lamentar alguma coisa, lamente o facto da Grécia, Portugal e Espanha terem tido os governos que tiveram durante os últimos anos, que por acaso eram todos da sua família política.
Mas sobre isso não a ouço dizer nada. Parece que estava tudo bem, e os malandros do FMI é que trouxeram todas as desgraças.

quinta-feira, 24 de março de 2011

SOCRATES, JUROS E DIVIDA SOBERANA

Como alguém disse ontem, finalmente Sócrates cumpriu uma promessa, demitindo-se tal como anunciara.
Relativamente ao problema da dívida pública, dos juros e da reacção dos mercados, os responsáveis solcialistas alertaram-nos nos últimos dias que esta crise política (da qual eles não têm culpa nenhuma, aliás como não têm culpa de nada que aconteceu nos últimos anos ao País) traria a Portugal todos os males e todas as pragas.
Mas já agora pensemos um pouco sobre como chegámos a este ponto.
Quando ouvimos o Eng. Josè Sócrates falar sobre isto, parece que estava ele a dormir muito descansado, quando, de repente acorda e vê em cima da mesa de cabeceira um pacote com uma dívida enorme - quase duas vezes a que existia quando chegou ao poder.
Quem é que colocou aqui isto, exclama surpreeendido?
Nós andávamos tão entretidos com as PPP, os projectos do TGV, novo aeroporto, autoestradas em duplicado, a criar Institutos, Comissões, etc. etc., a esbanjar dinheiro alegremente, e de repente cai-me o céu em cima.
Não está certo, isto de haver crises internacionais sem pedirem a minha opinião não pode ser.
E agora? vou falar com o T.S. arranjamos uns PEC's e resolve-se a coisa.
Mas entretanto entraram em cena uns lobos maus chamados mercados e lixaram tudo.
E chegamos assim ao problema da do financiamento da dívida soberana e às taxas de juro incomportáveis.
Mas só tem problemas destes que tem dívida pública em valores muito elevados em relação ao PIB, pois os tais lobos maus começam a desconfiar se vão conseguir pagar o que pedem emprestado, e sendo o risco maior há que cobrar juros mais altos.
Ora quem trouxe a situação até este ponto foram os governos do Sr. Eng. Sócrates e mais ninguém. Não souberam  gerir o País, por incompetência ou por interesses inconfessos,  e agora a responsabilidade é dos outros.
Porque, como dizia a Dra. Manuela Ferreira Leite, os dinheiros públicos são para gerir com rigor mesmo nos tempos de vacas gordas e juros baixos, de modo a que como qualquer família ou empresa deve fazer em casa em relação ao seu endividamento,  estarmos precavidos para situações imprevistas.
Só que aí, se correr mal, só vai à falência a família ou a empresa, neste caso vamos todos e o País, enquanto estes senhores têm o futuro garantido e quem vier atrás que resolva o problema.

sexta-feira, 18 de março de 2011

EXECUÇÃO ORÇAMENTAL

Diz o Primeiro Ministro que está a correr muito bem.
Se calhar era melhor que corresse mal, pois cada vez que corre bem vem mais um PEC (Plano de Esbulho do Cidadão).

SONÓMETROS

Governo que multar automobilistas por excesso de sono!!!
Não estou a brincar, foi anunciado.
Como? Deve ser com um sonómetro.
Irá ser fabricado possivelmente por uma empresa de algum boy socialista.

quarta-feira, 16 de março de 2011

GOLF COM IVA A 6%

Contrariamente à maioria dos comentários que tinho lido sobre o assunto, e apesar de não suportar há muito tempo este governo, cuja incompetência nos está a levar a todos para um abismo bem profundo, concordo plenamente com a medida da redução da taxa de iva na actividade do golf.
Sei que vou ser criticado severamente por esta posição, mas a maior parte dos críticos  desta medida têm usado argumentos jocosos, populistas e demagógicos nos seus ataques à mesma.
A actividade do golf vive principalmente de clientes estrangeiros, com poder de compra significativo, que deixam no país montantes significativos no sector do turismo, ou seja no fundo pode considerar-se como investimento externo no país.
Portugal tem a concorrência neste sector de inúmeros países, pelo que é necessário tornar atractiva para os turistas estrangeiros a sua vinda para o nosso país.
A receita  que não é cobrada com esta baixa para 6% no Iva para a actividade do golf, será certamente compensada com a cobrança de outros impostos directos, nos consumos que serão efectuados noutros sectores de actividade, durante a estadia no nosso país.
Por outro lado, sendo Portugal candidato à organização da RyderCup, prova que a realizar-se no nosso país trará mais valias financeiras importantíssimas, é fundamental apresentar Portugal como um destino de golf atractivo.
Assim, deixemo-nos de falsos moralismos, pois teremos muito mais a ganhar com o incremento desta actividade, do que com os 17% a menos na cobrança do Iva. 
   

quarta-feira, 2 de março de 2011

NÃO VOU COMENTAR......

Parece que o "Não posso comentar neste momento", que tinha por expoente máximo o Prof. Cavaco Silva está a fazer escola.
Ao assumir funções com Secretário Geral da Segurança Interna, o Sr. Dr. Antero Luis perguntado sobre as preocupações do seu antecessor sobre a possibilidade de convulsões sociais no País, disse ontem na TV que não ia comentar esse assunto.
É o triste hábito no nosso País dos responsáveis fugirem como o diabo da cruz a comentar assuntos sensíveis.

OS DEZ DIAS QUE ABALARAM.............

Não, não são os dez dias que abalaram o mundo, da Revolução Bolchevique, retratados no livro de John Reed.
São os 10 dias que abalaram a execução orçamental.
Há 10 dias o Governo pela voz do Primeiro Ministro congratulava-se com os resultados da execução orçamental em Janeiro.  Muito mais receita, menos despesa e redução em grande escala do déficite.
Ontem, 10 dias depois, parece que afinal são necessárias mais medidas.
Depois do PEC1, que chegava para por as contas públicas em ordem,  veio o PEC2, que também já chegava, depois veio o O.E. (PEC3), que resolvia tudo.
Afinal parece que ainda não chega.
Com que credibilidade nos apresentamos perante os mercados? Está tudo dito.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

POLICIAS E LADRÕES

Hoje os jornais diários destacavam na primeira página a morte de um assaltante pela PSP.
Como é costume, os orgãos de comunicação social adoram fazer manchetes com estes casos, em que um assaltante ou um cadastrado é atingido pela polícia durante um assalto ou perseguição, bem como mostrar a sua indignação pelo sucedido - um dos jornais diários titulava mesmo o caso com a possibilidade do agente da polícia vir a ser acusado de homicídio.
Nestas situações, também aparecem várias associações de defesa disto e daquilo a manifestar a sua indignação, pela actuação das forças policiais, só faltando dizer que os polícias têm o direito de atirar mas só depois de mortos, isto quando não temos aquelas entrevistas dos familiares e amigos das vitimas a jurar que eram todos bons rapazes, muito sossegados  e respeitadores da lei.
Lamentavelmente, quando se dá o caso de agentes da autoridade serem agredidos, feridos ou assasinados, as noticias nunca têm a relevância dada nos casos inversos, quando não passam mesmo à margem.
Aos agentes da autoridade só é concedido, pela comunicação social, o direito de morrer em serviço, e nunca se houve a voz de um político ou de um dirigente das forças de segurança clamar contra esta situação.
Neste caso, até se tratava de dois individuos já com cadastro. Mas os policias é que devem ir para a prisão.
Isto é que é civilização.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

MANIFESTAÇOES, CRIANÇAS E MARKETING POLÍTICO

Ontem, a Ministra da Educação disse ser lamentável o uso por parte dos pais, de crianças na manifestação contra os cortes de verbas para o ensino particular e cooperativo.
Mas para fazer propaganda por parte do Governo, como foi o caso do computador Magalhães, já não há problema?
Aqui os pais ainda usaram os próprios filhos, no caso do Governo usou os filhos dos outros... e sem pedir autorização.

MANUEL TRISTE

Foi triste ver o que se passou na noite das presidenciais na sede de campanha de Manuel Alegre.
Bastante tempo passado do anuncio pelas televisões da derrota do candidato apoiado pelo PS e BE, nem uma figura de topo do PS se via por aquelas paragens.
Todos sabemos que o PS não queria este candidato, mas então tivessem a coragem de decidir não o apoiar.
Depois de José Sócrates, Santos Silva, Francisco Assis e alguns poucos ministros terem feito o frete de aparecer nalgumas acções de campanha, a falta de solidariedade demonstrada na noite eleitoral foi vergonhosa.